Construção de um teatro de papel a partir de uma caixa de cartão canelado

A primeira coisa a providenciar é uma caixa de cartão canelado. A que foi usada neste tutorial tem 40 cm de frente, 23 cm de fundo e 33 cm de altura. Serviu para acomodar embalagens de lexívia doméstica. Este formato é adequado para cenários em tamanho A4. Os restantes materiais são: régua, lápis, x-ato, tesoura, cola de contacto, tinta de água de cor preta, trincha de pintura, cola branca para madeira e uma cartolina de fantasia. As barras de suporte para os cenários são “paus de espetada” com 40 cm de comprimento. Continuar a ler

Acção sobre «técnicas de narração oral» acreditada pelo CCPFC

Foi recentemente acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua, por proposta do Centro de Formação «Rede de Cooperação e Aprendizagem» (Batalha), a oficina de formação «Técnicas de narração oral e animação da leitura» (com o registo nº CCPFC/ACC-80858/15), a ministrar por Carlos Alberto Silva.

O plano da acção é o seguinte:

Modalidade / Duração
Oficina de Formação. Sessões presenciais: 13 horas (sendo 6 à distância); trabalho autónomo: 13 horas (1 crédito)

Destinatários
Professores bibliotecários, educadores de infância, professores dos ensinos Básico e Secundário.

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Dispositivo de fusão entre o teatro de papel e o kamishibai

Após várias experiências, acabei por conceber este dispositivo de narração / apresentação de histórias, que reúne características do teatro de papel e do kamishibai (em formato A3). Pode ser usado com ambas as funcionalidades, separadas ou em simultâneo. é composto por dois módulos, um horizontal (palco) e outro vertical (kamishibai).

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O teatro de papel

Os Teatros de Papel tornaram-se, a partir do século XVIII, numa das brincadeiras preferidas das crianças que o podiam fazer (estamos numa época em que brincar e jogar são privilégio quase exclusivo das classes sociais mais abastadas).
Estes teatros, impressos em papel e destinados a serem recortados e montados em cartão, ou então adquiridos já completos, depois instalados em pequenas estruturas de madeira criadas para esse efeito, para além do grande valor e interesse artístico, reproduzem na perfeição como eram os teatros propriamente ditos dando, por isso, informação precisa sobre a cenografia, os trajos de cena, a decoração teatral e o próprio ambiente da época a que se reportam.
Existiam mesmo revistas especializadas nestas publicações, que periodicamente editavam novos cenários e novas personagens, aumentando assim o reportório destes teatros de brincar. Neles se antecedia ou prolongava, em jeito de brincadeira que envolvia a imaginação de toda a família, as excitantes idas ao teatro, verdadeiro acontecimento social e onde, dos amores trocados ou proibidos à intriga social e política, tudo se passava, muito para além do próprio espectáculo.
FONTE: Museu Nacional do Teatro

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